I
Um raio perdido no horizonte
Perambula lânguido, porque caiu?
Deleita-se em pecúlios ilusórios
Inebriado e lastimado fecha-se.
Um raio perdido no horizonte
Perambula lânguido, porque caiu?
Deleita-se em pecúlios ilusórios
Inebriado e lastimado fecha-se.
Uma estrela nasce nos céus
Com brilho doce e inerente
Instiga e reluz sutil chama
Eclipsando o próprio astro leonino.
Arrastando-se por terra, raízes e minérios
O filho de Zeus segue míope
Macerado e rasgado por miragens
Torna-se lúgubre e denso
Profunda ramificação suga teu ser
O maldito sobe à superfície por caule liso e espinhoso
Expandindo ou retraindo-se através desta quimera
Adquire auto-observação e crítica.
II
Centelho do infinito arqueja-me
Seduz frenética cobiça
Transpira evolução e magnitude
Gerando obsessões ludibriadoras.
O ágil crava-se na terra
E alcança superfícies reveladoras
Floresce e descobre lucidez
Ou paixão à realidade astróloga
Fascínio lhe percorre os brotos
De doce e bela seiva apreciada
Expressa teu fervor em aromas divinos,
Aquecendo a intensidade...
Ligação sutil se incendeia
Torna-se plena e coberta de razão
Consome toda sua sanidade
Percorre suas veias contraditoriamente.
Imediatamente entendem sua existência
Voltando juntos à sua origem
Não fosse a queda e a dúvida
Estariam ainda se corroendo...
Thiago Grande
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